In the classical Turing test, participants are challenged to tell whether they are interacting with another human being or with a machine. The way the interaction takes place is not direct, but a distant conversation through computer screen messages. Basic forms of interaction are face-to-face and embodied, context-dependent and based on the detection of reciprocal sensorimotor contingencies. Our idea is that interaction detection requires the integration of proprioceptive and interoceptive patterns with sensorimotor patterns, within quite short time lapses, so that (...) they appear as mutually contingent, as reciprocal. In other words, the experience of interaction takes place when sensorimotor patterns are contingent upon one’s own movements, and vice versa. I react to your movement, you react to mine. When I notice both components, I come to experience an interaction. Therefore, we designed a “minimal” Turing test to investigate how much information is required to detect these reciprocal sensorimotor contingencies. Using a new version of the perceptual crossing paradigm, we tested whether participants resorted to interaction detection to tell apart human from machine agents in repeated encounters with these agents. In two studies, we presented participants with movements of a human agent, either online or offline, and movements of a computerized oscillatory agent in three different blocks. In each block, either auditory or audiovisual feedback was provided along each trial. Analysis of participants’ explicit responses and of the implicit information subsumed in the dynamics of their series will reveal evidence that participants use the reciprocal sensorimotor contingencies within short time windows. For a machine to pass this minimal Turing test, it should be able to generate this sort of reciprocal contingencies. (shrink)

In her last known piece of work Lady Mary Shepherd’s Metaphysics (1832), Mary Shepherd writes that “mind, may inhere in definite portions of matter […] or of infinite space” (LMSM 699). Shepherd thus suggests that a mind – a “capacity for sensation in general” (e.g., EPEU 16) – may have a spatial location. This is prima facie surprising given that she is committed to the view that the mind is unextended. In this paper, we argue that Shepherd can consistently honor (...) both of these commitments. We argue, first, that even though finite minds, due to their unextendedness cannot, to use Shepherd’s term, ‘occupy’ space as material bodies do, such minds can nonetheless be said to have a spatial location in virtue of what we call their presence, or what Shepherd calls ‘inherence’, in a material body. Second, we argue that, in a similar way, the divine mind is present throughout the whole of space and is thus omnipresent. We then argue that, in contrast to finite minds, the divine mind does not require a body to be present in space. Rather, we contend, God’s omnipresence might be best understood in a ‘holenmerist’ sense, where the divine mind is wholly present in every part of creation. (shrink)

This article asks the question, ``what is reliable machine learning?'' As I intend to answer it, this is a question about epistemic justification. Reliable machine learning gives justification for believing its output. Current approaches to reliability (e.g., transparency) involve showing the inner workings of an algorithm (functions, variables, etc.) and how they render outputs. We then have justification for believing the output because we know how it was computed. Thus, justification is contingent on what can be shown about the algorithm, (...) its properties, and its behavior. In this paper, I defend computational reliabilism (CR). CR is a computationally-inspired off-shoot of process reliabilism that does not require showing the inner workings of an algorithm. CR credits reliability to machine learning by identifying reliability indicators external to the algorithm (validation methods, knowledge-based integration, etc.). Thus, we have justification for believing the output of machine learning when we have identified the appropriate reliability indicators. CR is advanced as a more suitable epistemology for machine learning. The main goal of this article is to lay the groundwork for CR, how it works, and what we can expect as a justificatory framework for reliable machine learning. (shrink)

R Core Team. (2016). R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing. Supplement to Occipital and left temporal instantaneous amplitude and frequency oscillations correlated with access and phenomenal consciousness. Occipital and left temporal instantaneous amplitude and frequency oscillations correlated with access and phenomenal consciousness move from the features of the ERP characterized in Occipital and Left Temporal EEG Correlates of Phenomenal Consciousness (Pereira, 2015) towards the instantaneous amplitude and frequency of event-related changes correlated with a (...) contrast in access and in phenomenology. Occipital and left temporal instantaneous amplitude and frequency oscillations correlated with access and phenomenal consciousness proceed as following. In the first section, empirical mode decomposition (EMD) with post processing (Xie, G., Guo, Y., Tong, S., and Ma, L., 2014. Calculate excess mortality during heatwaves using Hilbert-Huang transform algorithm. BMC medical research methodology, 14, 35) Ensemble Empirical Mode Decomposition (postEEMD) and Hilbert-Huang Transform (HHT). -/- In the second section, calculated the variance inflation factor (VIF). In the third section, partial least squares regression (PLSR): the minimal root mean squared error of prediction (RMSEP). In the last section, partial least squares regression (PLSR): significance multivariate correlation (sMC) statistic. (shrink)

SOCIOLOGIA: TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS -/- SOCIOLOGY: SOCIAL AND POLITICAL TRANSFORMATIONS -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – IFPE-BJ, CAP-UFPE e UFRPE - [email protected] e [email protected] e WhatsApp:(82)98143-8399 -/- -/- 1. PREMISSA -/- Muitas foram as transformações sociais e políticas vividas em nossa sociedade. Algumas foram violentas e transformaram radicalmente as sociedades. Outras levaram à independência do jugo colonial ou neocolonial. Há também aquelas que brotaram de acordos entre classes dominantes ou que se constituíram movimentos liderados pela burguesia ascendente. -/- (...) Merecem destaque aquelas que eclodiram no século XX, consideradas populares por terem registrado significativa participação do povo nos países onde ocorreram. -/- 2. TRANSFORMAÇÕES LENTAS E GRADUAIS -/- As transformações em algumas sociedades foram lentas e graduais, permeadas por acordos, conciliações, reformas. Em alguns momentos houve até atos violentos, coordenados por quem estava no poder e sempre em acordo com as novas classes dominantes e os grupos mais poderosos dos momentos históricos precedentes. -/- São exemplos desse tipo de mudança social o que aconteceu na Inglaterra, no Japão e na Alemanha. -/- A Revolução Inglesa foi um movimento em que uma parcela dos senhores de terras e comerciantes se insurgiu contra o poder absoluto do rei e de seus associados (principalmente a nobreza e o clero, que nada produziam). Iniciada em 1642, tinha como objetivo limitar e condicionar esse poder a determinadas funções, impedindo o controle do comércio e da indústria e a criação de impostos pelo rei sem autorização do Parlamento. Após prolongado conflito civil, as forças políticas que lutavam contra o absolutismo derrubaram a monarquia, em 1649, e proclamaram a república. Esse movimento tornou possível a eliminação dos últimos laços que prendiam os ingleses a uma sociedade feudal. -/- A monarquia foi restaurada em 1660, mas o rei e os nobres perderam os poderes anteriores. O Parlamento havia adquirido força política e dividia o poder com a monarquia. Era o grande passo para que o mercantilismo se expandisse e, como consequência, o processo de industrialização se desenvolvesse a partir do século seguinte. O fundamental nesse processo foi a implantação de uma série de direitos que hoje são considerados universais. Mas foi um movimento em um único país e alterou substancialmente a situação apenas em uma sociedade. Só posteriormente teve repercussão maior. -/- A Inglaterra pode ser considerada o paradigma das transformações lentas e graduais mesmo tendo passado por algumas revoltas e irrupções políticas, uma vez que conseguiu manter a monarquia e também um sistema político e jurídico estável por muito tempo. -/- Pode-se dizer que a Revolução Inglesa é resultado de um acordo entre as várias classes dominantes existentes. Constituiu-se, assim, uma integração cultural em torno da ideia de nacionalidade. -/- Na Alemanha e no Japão também aconteceram mudanças políticas decorrentes de um pacto social entre as classes dominantes: os grandes proprietários de terras e a burguesia industrial e comercial emergente. Mesmo com as características próprias de cada país, o que houve foram alterações políticas e econômicas necessárias para o desenvolvimento de sociedades industriais modernas. Apesar de mudanças significativas nos processos e nas relações de produção, houve poucas alterações na estrutura do Estado e os detentores do poder político continuaram os mesmos. Assim, os proprietários da terra não perderam sua fonte de poder e continuaram conduzindo de forma compartilhada com a nova burguesia os destinos do Estado nacional. -/- No Japão, o período entre o início do século XVII até a segunda metade do século XIX (1600-1868) foi marcado por um governo autoritário assentado sobre a grande propriedade rural feudal. Esse período ficou conhecido como Era Xogunato Tokugawa, família que tinha apoio dos famosos guerreiros samurais. A chamada Revolução ou Restauração Meiji refere-se ao período de renovações políticas, religiosas e sociais profundas que ocorreram no Japão entre 1868 e 1900. É também chamado de “Renovação”, já que transformou o Império japonês num estado-nação moderno, o que levou o país a entrar na corrida imperialista do século XIX, principalmente na Ásia, tendo como fundamento o domínio econômico e o expansionismo militar. Essa reforma propriamente dita, apesar de ter assistido a revoltas e batalhas, não resultou na abolição das relações de produção no campo nem na derrubada da monarquia absoluta. Nesse contexto é que os antigos samurais e a pequena nobreza, composta de classes instruídas e já comandantes da burocracia estatal e de parte do exército, passam a ser uma força significativa no Estado japonês. Pode-se dizer, portanto, que houve uma “revolução conservadora” ou apenas uma conciliação de interesses e objetivos que visava manter os mesmos grupos e classes no comando das ações do Estado. Somente depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) é que se iniciou no Japão a reforma agrária, o que alterou profundamente a estrutura de propriedade da terra. -/- Na Alemanha, as mudanças passaram pelo processo de unificação de muitas unidades políticas, territoriais e culturais. A Alemanha de hoje é fruto de vários movimentos militares, políticos e culturais. Entre 1860 e 1871, foram incorporados novos territórios, demonstrando a força dos exércitos da Prússia – antigo Estado que fazia parte da então Alemanha pré-unificação –, concomitante à ideia de um inimigo externo e comum a todos que desejavam a unificação. Como consequência dessas necessidades, perpetrou-se guerra contra a Dinamarca, depois contra a Áustria e, finalmente, contra a França, em 1870, o que concorreu para o aumento do território. -/- Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do país. Mas, mesmo quando o Império alemão se constituiu como tal, ainda existiam 22 estruturas políticas e territoriais diferenciadas, como principados, ducados, grão -ducados, grandes reinos (como os da Baviera e da Prússia) e até cidades livres (como Bremen e Hamburgo). -/- Apenas depois de 1870 foram possíveis a unificação nacional e a transformação da Alemanha em um país industrializado e desenvolvido, uma vez que, além das questões militares, houve outras ações urgentes para que a união se efetivasse. Otto von Bismarck – chefe de governo que estava à frente do processo de unificação alemã e uma das figuras mais proeminentes da política europeia do século XIX – desenvolveu um intenso projeto educacional que incluía um programa curricular unificado, no qual a língua alemã era obrigatória. Além disso, passaram a ser produzidas histórias da nação germânica atreladas a uma formação religiosa protestante única, cujo objetivo era unir a língua, a história e a religião e identificá-las com o povo alemão, rejeitando a diversidade e postulando a falsa ideia de uma unidade alemã indissolúvel e harmônica. -/- Assim, o pacto político orquestrado no interior dos Estados nacionais alemão e japonês aprofundou os laços políticos entre os grandes proprietários de terras e a burguesia, excluindo os operários e os camponeses do direito pleno à democracia e à cidadania, bem como ao acesso à terra. A burguesia não tinha poder para fazer a transformação, e os grandes proprietários não tinham como manter as coisas como estavam. Esse processo de modernização conservadora conduziu esses países à formação de uma sociedade industrial modernizada, mas cuja estrutura política se manteve conservadora. -/- 3. REVOLUÇÕES E MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS -/- O rompimento com os laços coloniais também configura um conjunto de movimentos em prol de mudanças sociais. Mais do que isso: como resultado de profundas conscientizações políticas por parte de populações historicamente exploradas e segregadas, esses movimentos anticoloniais estabelecem de modo bastante peculiar um novo patamar para o conceito de revolução. -/- 3.1 Revoluções no continente americano pela independência -/- A Revolução Americana, ocorrida em 1776, caracterizou-se como uma luta contra o colonialismo inglês. O movimento teve grande repercussão, principalmente nos países da América Latina, pois provocou o rompimento dos laços coloniais. Teve influência significativa também por pregar a liberdade individual como um dos pilares da sociedade que se formara na América do Norte. -/- O Boston Tea Party foi um protesto de colonos ingleses considerado fundamental para a deflagração da Revolução Americana, o movimento de independência dos Estados Unidos. -/- Na América do Sul, Simón Bolívar foi sumamente decisivo para a conquista da independência da Venezuela, proclamada em 1811, mas só consumada com a tomada de Caracas e outras regiões de importância estratégica que permaneciam até 1821 sob domínio da coroa espanhola. -/- A maioria dos países da América Latina e do Caribe, seguindo o exemplo do que havia acontecido nos Estados Unidos e sob influência da Revolução Francesa, iniciou as lutas pela independência no início do século XIX, cujos desdobramentos se estenderam até 1820, aproximadamente. Foram necessárias muitas batalhas para que a Espanha aceitasse os termos de independência desses países. Após a emancipação, os países se organizaram politicamente na forma de repúblicas, abolindo a escravidão e o trabalho servil. -/- O Brasil, antiga colônia portuguesa, foi o único país que manteve a monarquia e a escravidão. Com o fim dos laços coloniais, os países que obtiveram a liberdade política assumiram uma nova forma de dependência econômica, agora em relação à Inglaterra, posto que o interesse do capitalismo britânico era conseguir manter o fornecimento de matérias-primas e ampliar o consumo de seus produtos manufaturados em território latino-americano. -/- 3.2 Independência das colônias no século XX -/- A segunda fase do processo de descolonização desenvolveu-se no contexto do neocolonialismo, após a Segunda Guerra Mundial e até a última parte do século XX. Os palcos principais foram a África e a Ásia. -/- O continente africano, no final do século XIX, tinha sido loteado pelos países europeus (com exceção de Portugal, que possuía colônias desde o século XVI), que buscavam matérias-primas para o desenvolvimento de suas indústrias e ampliação do mercado consumidor para os seus produtos manufaturados. Assim, a maior parte das estruturas políticas tribais foi sendo gradativamente destruída, bem como as formas de vida e de produção existentes. -/- Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, muitos povos africanos se organizaram e passaram a lutar por sua independência, criando, assim, uma série de novos países. -/- A independência, no entanto, não significou autonomia, uma vez que os novos países surgidos após a descolonização enfrentaram problemas para promover o desenvolvimento econômico e social. As heranças deixadas pelos colonizadores, representadas tanto por uma economia sempre dependente do exterior, exportadora de matéria-prima e importadora de gêneros de primeira necessidade quanto pelo baixo nível educacional e técnico da população, impediram os projetos de desenvolvimento e provocaram a continuidade da dependência através do endividamento, mantendo esses países subordinados aos interesses das antigas metrópoles. -/- Na Ásia, alguns países obtiveram sua independência mediante lutas ou acordos com as potências colonizadoras. Aqueles que foram invadidos durante a Segunda Guerra Mundial pelo Japão aproveitaram, depois da derrota nipônica em 1945, para iniciar ou retomar os vários movimentos pela independência. Do mesmo modo, o Vietnã, o Laos e o Camboja se tornaram independentes da França, e a Indonésia, da Holanda. Em alguns casos, houve acordo, como a Malásia e Cingapura, que conseguiram a independência da Inglaterra nos anos de 1957 e 1965, respectivamente. -/- O caso da Índia – emblemático – reúne movimentos por independência e acordos com o país colonizador. A presença dos ingleses na Índia data do século XVII e foi se ampliando com o tempo. A dominação foi facilitada pela inexistência de um governo centralizado e também pela diversidade religiosa e de castas, o que não contribuía para uma visão de unidade nacional. -/- Em 1920, logo após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), surgiram movimentos pela independência, os quais, ao final da Segunda Guerra, quando o declínio do poder econômico e militar da Inglaterra ficou evidente, foram muito bem -sucedidos em suas lutas. Assim, a dominação na Índia não pôde ser mantida e em 1947 os ingleses reconheceram a independência indiana, que, em função das rivalidades religiosas, deu origem à União Indiana, com maioria hinduísta, e à Liga Muçulmana, com maioria islâmica, que veio a constituir o Paquistão (Ocidental e Oriental). O Ceilão, de maioria budista, tornava-se também independente, passando a ilha a se denominar Sri-Lanka. Posteriormente, o Paquistão Oriental se tornou o atual Bangladesh. -/- 4. REVOLUÇÕES RADICAIS E POPULARES -/- Muitas foram as revoluções radicais e populares. Aqui será abordada apenas a Revolução Francesa. -/- 4.1 Revolução Francesa -/- A Revolução Francesa eclodiu em 1789 como um movimento contrário ao poder monárquico e aos resquícios do feudalismo na França. Foi exemplo para a luta em várias nações do mundo ocidental contra os regimes absolutistas e pela eliminação da monarquia, uma vez que essas formas e sistemas de governo significavam opressão à maioria da população. -/- Além disso, com a revolução foi alterada profundamente a estrutura da propriedade rural, eliminando entraves para o desenvolvimento de uma nova sociedade. Entretanto, o fato mais importante foi que os revolucionários lutaram em nome das pessoas (apesar de não incluir as mulheres), e não só dos franceses, o que transformou o movimento em paradigma das revoluções posteriores. -/- 5. REVOLUÇÕES POLÍTICAS NO SÉCULO XX -/- No século XX ocorreram várias experiências revolucionárias. Entretanto, foram poucas as que envolveram os mais explorados e, portanto, a maioria da sociedade. Duas delas serão aqui tratadas. -/- 5.1 Revolução Mexicana -/- A Revolução Mexicana começou em 1910 e foi uma resposta dos explorados no campo e nas cidades a uma situação insustentável de desigualdade e de exploração. Havia no México uma grande desigualdade social: 1% da população possuía 97% das terras, o que gerava uma situação de exploração e miséria muito grande. -/- Três grandes grupos, representando classes sociais diferentes, participaram do movimento: o dos camponeses, que eram a maioria (seus líderes mais conhecidos foram Pancho Villa no norte e Emiliano Zapata no sul); o dos trabalhadores urbanos organizados em torno da Casa del Obrero Mundial (COM), de orientação inicialmente anarquista; e o da burguesia urbana e rural, liderada por Francisco Madero. Os camponeses exigiam o fim da concentração e a redistribuição das terras. A burguesia dissidente exigia que fossem definidas regras claras sobre as eleições para que se implantasse uma democracia de tipo liberal. Os trabalhadores urbanos, por sua vez, que não tinham nenhum direito nem liberdade de expressão e reunião, exigiam direitos garantidos pela Constituição. -/- O movimento estendeu-se até 1917, quando foi promulgada uma nova Constituição para o México. Várias reivindicações dos camponeses foram atendidas, mas todas sob o controle do Estado. Grandes propriedades, principalmente as da Igreja, foram expropriadas e repartidas. Possibilitou-se a manutenção das terras comunais na forma de cooperativas, mas a reforma agrária (divisão dos latifúndios) propriamente dita não foi realizada e a restituição das terras usurpadas não se efetivou. Assim, os camponeses pouco tiveram a comemorar. -/- Aos trabalhadores urbanos garantiu-se uma série de novos direitos, como jornada máxima de oito horas e a regulamentação do trabalho das mulheres e de menores, do trabalho noturno, do repouso semanal, das férias e das horas extras. Além disso, foram regulamentados a liberdade de organização sindical e o direito à greve, entre outros direitos. -/- A burguesia industrial, os banqueiros, os grandes comerciantes e proprietários de terras, em nome da “revolução mexicana”, constituíram o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que se manteve no poder de 1929 até 2000. -/- 5.2 Revolução Russa -/- Enquanto os mexicanos conquistavam sua Constituição, na Rússia a sociedade fervilhava. A maior parte dos russos, tanto no campo como na cidade, vivia em condições precárias e, desde 1905, lutava pela construção de uma nova ordem social. -/- A Revolução Russa de 1917 começou com a derrubada do czar, em fevereiro, e culminou com a tomada do poder pelos bolcheviques, liderados por Vladimir Ilitch Ulianov, o Lênin, e por Leon Trotsky, em outubro. O movimento teve como base os trabalhadores urbanos e os soldados. -/- Os revolucionários organizavam-se em conselhos populares que expressavam a proposta de uma sociedade que se orientasse pela vontade da maioria. Esses conselhos populares eram chamados de sovietes e constituíram o fato mais inovador da revolução. -/- Após a tomada do poder, com a constituição de uma nova estrutura estatal, os sovietes perderam pouco a pouco sua força. O termo, no entanto, ficou gravado no nome da unidade política e nacional formada em consequência da revolução: República Soviética. -/- A situação na Rússia, que era terrível por causa da Primeira Guerra Mundial, tornou-se ainda pior no período de afirmação da revolução. Mesmo assim, a propriedade privada foi extinta e procurou-se alterar a estrutura estatal e de serviços, como a educação, a saúde, o transporte ferroviário e o sistema bancário. A grande dificuldade foi mudar a estrutura da propriedade rural, que ainda era medieval, e a condição dos camponeses, precária em todos os sentidos. Assim, foi necessário primeiro privatizar a terra para depois torná-la coletiva. Isso foi possível com a concentração do poder pelo Partido Comunista e pelo Estado. -/- Em 1922 foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), formada por 12 repúblicas, todas sob o comando político e militar da República Soviética Russa. Depois da Segunda Guerra Mundial, mais três repúblicas foram incorporadas à URSS. -/- Em 1924, com a morte de Lênin, Josef Stálin assumiu o comando da URSS e aprofundou a concentração do poder no Partido Comunista e no Estado, eliminando a oposição. A partir de então, uma revolução que nascera com o propósito de transformar o sistema anterior e garantir a liberdade para todos gerou uma sociedade que teve parte dos problemas econômicos resolvidos, mas à custa da submissão a um Estado autoritário que oprimiu a maioria da população. -/- A União Soviética desmoronou na década de 1980, tendo seu fim assinalado pela queda do Muro de Berlim, em 1989. Deixou oficialmente de existir em dezembro de 1991. -/- Além da experiência russa, outras revoluções populares de orientação socialista ocorreram no século XX. Podemos citar alguns exemplos: na China, em 1949, a revolução liderada por Mao Tsé-Tung; em Cuba, em 1959, o movimento revolucionário encabeçado por Fidel Castro e Che Guevara; no Vietnã, de 1945 a 1954, o movimento liderado por Ho Chi Minh. -/- 5.3 Um breve balanço -/- Como se pode perceber, uma coisa é o início de uma revolução, com seus propósitos transformadores; outra é a situação pós-revolucionária ou a institucionalização da revolução, em que o momento inicial de tomada do poder e alteração das estruturas políticas, econômicas e sociais precisa ser deixado para trás. É necessário, então, criar novas instituições ou reformular as antigas para que a revolução possa se desenvolver. -/- Com o passar dos anos, a liderança muda, e as situações interna e externa se modificam; aparecem interesses novos e são necessárias novas ações, que podem gerar maior emancipação ou não. -/- Algumas revoluções, como a do México, são populares, mas depois do momento inicial as demandas da maioria do povo são deixadas de lado e, em nome delas, há uma reorganização das classes dominantes para continuar no poder. -/- Os exemplos analisados aqui são de sociedades que alteraram sua estrutura e seu modo de vida, mas avançaram pouco no processo de liberdade e emancipação. Pode-se afirmar, então, que não são parâmetros para futuras mudanças, embora devam ser vistos como repletos de lições da história, da vida e dos rumos sempre otimistas e de esperança num mundo melhor. -/- 6. E O QUE VEM PELA FRENTE? -/- A transformação radical de uma sociedade – revolução – está sempre ligada à superação de um sistema por outro, havendo um movimento popular ou uma classe social oprimida organizada para ir à frente e derrubar o antigo regime. -/- Na sociedade capitalista, segundo Marx, a classe social oprimida é o proletariado. Depois das muitas revoluções que ocorreram no mundo, há a possibilidade de a classe proletária, ou trabalhadora, organizar-se para derrubar o sistema capitalista? Há condições objetivas (crise do sistema, organização, poder, armas) e subjetivas (consciência social, aliança entre os diversos segmentos dos explorados) para que isso ocorra? Não se pode negar a existência de algumas dessas condições, principalmente nos países periféricos do sistema capitalista, mas, com as sociedades submetidas a forte esquema de massificação, torna-se cada dia mais difícil acontecer um movimento revolucionário nos moldes da Revolução Russa. -/- Hoje, em todos os meios de comunicação, ouvimos declarações de que estamos vivendo em uma “nova” sociedade, em uma “era pós-moderna”, em uma “sociedade pós-burguesa”, em uma “sociedade pós-industrial” etc. Com isso, afirma-se que está se estruturando uma nova organização social, completamente diferente da anterior. -/- Ora, na sociedade atual estão sendo levadas ao limite as potencialidades da modernidade estabelecida pela Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, sem mudanças nas estruturas de poder e na economia; mas há indícios de que uma transformação esteja ocorrendo. Em que direção? As respostas a essa questão são divergentes. -/- É possível perceber que a ideia de uma revolução violenta, com a tomada do poder do Estado para desenvolver uma nova sociedade, está cada dia mais distante da realidade. Parece remota, também, a ideia de uma mudança significativa mediante ações lentas e graduais por parte das instituições políticas, pois estas estão muito amarradas às estruturas de poder existentes. Diante de uma possibilidade de mudança, a força da reação normalmente é muito grande e pode aniquilar qualquer tentativa de resistência. Além disso, devido à crise na democracia representativa, as pessoas já não acreditam que seus representantes possam tomar medidas que alterem profundamente a sociedade. -/- Então não há alternativa? Parece difícil, porque a capacidade de cooptação por parte dos poderes vigentes é muito grande. Mas a consciência da desigualdade e do sofrimento que isso acarreta não é apagada ou silenciada e se expressa em manifestações populares e revoltas pontuais em várias partes do mundo. -/- 6.1 Mobilizações e mudanças no século XXI -/- Para pensar um pouco mais sobre as possibilidades de mudança social, é urgente atentar para o que está acontecendo no mundo. Se é verdade que a simples ideia de mudanças lentas e constantes, em termos políticos, não avança para uma grande transformação da vida em sociedade, é também verdadeiro que os sintomas da inquietude que se alastram pelo mundo contemporâneo permitem observar a gestação de novas realidades no curso do processo histórico. -/- O filósofo italiano Antônio Negri (1933-) e o filósofo estadunidense Michael Hardt (1960-) destacaram ao menos três características que podem multiplicar os sintomas da inquietude social: -/- • o nascimento de um grupo composto de novos e jovens sujeitos políticos, conectados com o mundo e inconformados com os limites e a mediocridade de sua vida cotidiana nas periferias das metrópoles, que já não aceitam a condição de subordinação e, para abandoná-la, estão dispostos a sacudir o status quo; -/- • o cultivo de um projeto emancipador por esses jovens sujeitos políticos: eles querem organizar a produção e a distribuição de riquezas horizontalmente e em rede – sem os limites das hierarquias e da mercantilização atuais; -/- • a prática de uma nova democracia, ainda em construção, numa época em que a representação tradicional está se tornando cada vez mais obsoleta e desprestigiada. -/- Exemplos de inquietude social foram as Jornadas de Junho de 2013, quando as ruas do Brasil foram tomadas por insubmissas e plurais personagens. O mesmo aconteceu durante a ocupação, pelos estudantes, das escolas públicas paulistas, em 2015 e 2016, contrários às políticas do governo estadual. -/- Conforme o sociólogo espanhol Manuel Castells (1942-), em termos tecnológicos, econômicos e culturais já há um longo caminho percorrido e muitas transformações efetivadas. De acordo com ele, o período atual é um tempo de eclosão de uma nova era em termos políticos e institucionais. -/- É crucial que se estabeleça um alerta para as possíveis reações contrárias às mudanças sociais e políticas, posto que as forças conservadoras são robustas e poderosas e não desejam mudanças que possam ameaçar seus privilégios. É do confronto entre as correntes progressistas e conservadoras, no entanto, que poderá emergir uma nova era que seja constituída de saltos qualitativos na vida coletiva ou, então, que faça prevalecer o ritmo obscuro e perigoso do retrocesso histórico, rumo a um tempo que não garanta a existência de direitos, em que gritos não são ouvidos e em que as utopias não se alimentam. -/- REFERENCIAL TEÓRICO -/- ALMOND, M.; BATISTA, G. O livro de ouro das revoluções. 2ª ed. Nova Iorque: Harper Collins, 2018. -/- ARRUDA, J. J. de A. A Revolução Inglesa. Vol. 82. 1ª ed. São Paulo: brasiliense, 1984. Col. Tudo é História. -/- COTRIM, G. História global. Vol. Único. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. -/- FUKASAWA, M.; ISI, M.; IRIMAJIRI, Y. Cultura japonesa 7: a era Meiji. Vol. 7. 1ª ed. São Paulo: Nikkey Shimbun, 2018. -/- SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. Vol. Único. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2016. -/- VÁRIOS AUTORES. O livro da Sociologia. Trad. Rafael Longo. 1ª ed. São Paulo: Globo, 2015. -/- -/- Todos os direitos reservados para Emanuel Isaque Cordeiro da Silva © 2019 -/- Estimule a criatividade, respeite o direito autoral. -/- EICdaS, Belo Jardim, Pernambuco, 2019. (shrink)

Conceptual engineering is the method for assessing and improving our concepts. However, little has been written about how best to conceive of concepts for the purposes of conceptual engineering. In this paper, I aim to fill this foundational gap, proceeding in three main steps: First, I propose a methodological framework for evaluating the conduciveness of a given concept of concept for conceptual engineering. Then, I develop a typology that contrasts two competing concepts of concept that can be used in conceptual (...) engineering — namely, the philosophical and psychological ones. Finally, I evaluate these two concepts of concept using the proposed methodological framework and I show that, when it comes to making conceptual engineering an actionable method, the psychological concept of concept outclasses its philosophical counterpart on all counts. This provides a baseline from which the concept of concept can be further improved for the purposes of conceptual engineering. (shrink)

Conceptual engineering means to provide a method to assess and improve our concepts working as cognitive devices. But conceptual engineering still lacks an account of what concepts are (as cognitive devices) and of what engineering is (in the case of cognition). And without such prior understanding of its subject matter, or so it is claimed here, conceptual engineering is bound to remain useless, merely operating as a piecemeal approach, with no overall grip on its target domain. The purpose of this (...) programmatic paper is to overcome this knowledge gap by providing some guidelines for developing the theories of concepts and of cognition that will ground the systematic unified framework needed to effectively implement conceptual engineering as a widely applicable method for the cognitive optimization of our conceptual devices. (shrink)

This paper discusses the logical space of alternative conceptual engineering projects, with a specific focus on (1) the processes, (2) the targets and goals, and (3) the methods of such projects. We present an overview of how these three aspects interact in the contemporary literature and discuss those alternative projects that have yet to be explored based on our suggested typology. We show how choices about each element in a conceptual engineering project constrain the possibilities for the others, thereby giving (...) rise to distinct groupings of possible projects under the banner of conceptual engineering. We conclude with a critical reflection on the potential ethical issues that arise as a result of effectively putting conceptual engineering into practice. (shrink)

The paper argues against a commitment to metaphysical necessity, semantic modalities are enough. The best approaches to elucidate the semantic modalities are (still) versions of lingustic ersatzism and fictionalism, even if only developed in parts. Within these necessary properties and the difference between natural and semantic laws can be accounted for. The proper background theory for this is an updated version of Logical Empiricism, which is congenial to recent trends in Structural Realism. The anti-metaphysical attitude of Logical Empiricism deserves revitalization. (...) Another target besides metaphysical necessity are substantial forms of iterated modalities, as used, for instance, in the philosophy of religion. (shrink)

Retirement is often viewed as a reward for a working life. While many have reason to want a work-free retirement, not everyone does. Should working retirees have to give up their retirement pension and, consequently, their status as retirees? The answer, I argue, boils down to whether we conceive of retirement as free time (need-free) or as leisure (work-free). In this article, I put forward a liberal case in favour of free time, despite whether our liberalism leans towards perfectionism or (...) neutralism, with social primary goods being a case in point. Applying this case for free time to retirement yields two significant policy implications. First, it demands “free synchronic combination” – that retirees may use their retirement pensions however they see fit, including to work. Second, it also yields “free diachronic combination” – that, within limits, individuals have discretionary control over how to combine retirement and work across time – thus challenging the idea that retirement should be available only in old age and not earlier in life. So far, the literature on free time focused only on narrow temporal units, such as hours and days, but there is much to gain by extending the concept into retirement. (shrink)

Of all the risks we face in life, ranging from unemployment to old age, early death is among the most tragic and yet most neglected by modern states. Liberal egalitarians might find it easy to dismiss social insurance against early death, but I argue they should not. Early in this paper, I explain why social insurance should include the risk of premature death by replying to four common criticisms. What follows is a case for a novel form of insurance that (...) is more liberal and egalitarian across ages than the status quo. More specifically, I show that granting storable pensions in all life stages - youth, middle and old age - promotes liberty and reduces lifetime inequality. Writers on age group and longevity justice often overlook the extent to which liberal lifetime equality can supply insightful arguments against inequality across ages. These call for a policy that gives each age group the freedom to draw a storable pension. I call that policy "freetirement". (shrink)

Conceptual engineering is the method for assessing and improving our concepts. Some have recently claimed that the implementation of such method in the form of ameliorative projects is truth-driven and should thus be epistemically constrained, ultimately at least (Simion 2018; cf. Podosky 2018). This paper challenges that claim on the assumption of a social constructionist analysis of ideologies, and provides an alternative, pragmatic and cognitive framework for determining the legitimacy of ameliorative conceptual projects overall. The upshot is that one should (...) not ameliorate for the sake of truth or knowledge, in the case of ideologies—at least, not primarily. (shrink)

Conceptual engineering is the method for assessing and improving our representational devices. On its ‘broad-spectrum’ version, it is expected to be appropriately applicable to any of our representation-involving cognitive activities, with major consequences for our whole cognitive life. This paper is about the theoretical foundations of conceptual engineering thus characterised. With a view to ensuring the actionability of conceptual engineering as a broad-spectrum method, it addresses the issue of how best to construe the subject matter of conceptual engineering and successively (...) defends the theses that conceptual engineering should be: (i) About concepts, (ii) psychologically theorised, (iii) as multiply realised functional kinds. Thereby, I claim to theoretically secure and justify the maximum scope, flexibility, and impact for the method of conceptual engineering on our representational devices in our whole cognitive life—in other words, a broad-spectrum version of conceptual engineering. (shrink)

Conceptual engineering is commonly characterized as the method for assessing and improving our representational devices. Little has been said, however, on how best to construe these representational devices—in other words, on what conceptual engineering should be all about. This paper tackles this problem with a basic strategy: First, by presenting a taxonomy of the different possible subject matters for conceptual engineering; then, by comparatively assessing them and selecting the most conducive one with a view to making conceptual engineering an actionable (...) method, that is, a method that can be applied effectively and consistently to specific case studies. The outcome is that conceptual engineering should be all about concepts on pain of pragmatic inconsistencies otherwise. (shrink)

Despite being increasingly available to us all, retirement pensions remain unequally distributed: between rich and poor, young and old, men and women, and possibly different generations. As this topic receives little attention in moral and political philosophy, the articles in this thesis aim to deliver an original account of justice in retirement pensions along liberal egalitarian lines. The first part defends retirement pensions as a distribution of free time. It shows that including free time in the list of goods that (...) liberal egalitarians prioritise is plausible and avoids problems that would otherwise arise with other candidates, most notably leisure. Retirement as free time is an essential feature of liberal egalitarian societies by (re)distributing the means to pursue any life project, and especially valuable for the poor who work and contribute the longest. The second part makes a case for 'libertirement', a proposal to increase the freedom to enjoy free time across life, as a matter of justice between those who live long and those who die early. Specifically, I propose adding reverse pensions and sabbaticals on top of old-age retirement. Besides showing the importance of longevity for age-group justice, I also draw implications for distributing unconditional basic income and income taxes across life, which I suggest may offer alternative paths to libertirement. Finally, the third part discusses the cases of pension inequality between genders and generations, pushing us to refine our account further. I conclude that there is often a mismatch between liberal egalitarian justice and the design of retirement schemes. The solution is often but not always to reform these systems. Sometimes, we have reasons to revise our very own principles of justice. (shrink)

Our question is: can we embed minimal negation in implicative logics weaker than I→? Previous results show how to define minimal negation in the positive fragment of the logic of relevance R and in contractionless intuitionistic logic. Is it possible to endow weaker positive logics with minimal negation? This paper prooves that minimal negation can be embedded in even such a weak system as Anderson and Belnap’s minimal positive logic.

The integration of Internet Protocol and Embedded Systems can enhance the communication platform. This paper describes the emerging smart technologies based on Internet of Things (IOT) and internet protocols along with embedded systems for monitoring and controlling smart devices with the help of WiFi technology and web applications. The internet protocol (IP) address has been assigned to the things to control and operate the devices via remote network that facilitates the interoperability and end-to-end communication among various devices c,onnected over a (...) network. The HTTP POST and HTTP GET command that supports the RESTful service have been used to ensure the transmission and reception of packets between the IOT Gateway and Cloud Database. The emerging smart technologies based on the Internet of Things (IoT) facilitated features like automation, controllability, interconnectivity, reliability which in turn turn paved the way for a wide range of acceptance amongst the masses. The Internet of Things (IoT) has brought in many new emerging technologies into varoius field like our daily lives, industry, agricultural sector, and many more. The world is experiencing the explosive growth with the advent of Internet of Things (IoT) these years. The potential growth of IoT is enoromous which is evidenced by all the human beings in our day to day life. (shrink)

This study aimed to unveil the sentiments of college students' feedback on their teacher's teaching performance during online classes. The research utilized a qualitative approach, explicitly employing text mining. Orange software determined the most frequently used words illustrating teachers' teaching performance during online courses. Moreover, Latent Semantic Indexing (LSI) was utilized to reveal how those frequently used words were structured. Meanwhile, the study showed that the words "teacher," "class," "us," "student," "online," "teaching," "happy," "learning," "understand," and "good" were most frequently (...) used in college students' sentiments regarding their teacher's performance during online classes. The study also indicated that most students have positive feedback on their teachers' teaching performance in online courses. Therefore, the findings suggest that teachers have the abilities and knowledge to successfully impart lessons to their students despite the enormous dilemma the pandemic has brought about in every sector, especially in education. (shrink)

In this paper I argue for a novel interpretation of Shepherd’s notion of selfhood. In distinction to Deborah Boyle’s interpretation, I contend that Shepherd differentiates between the mind and the self. The latter, for Shepherd, is an effect arising from causal interactions between mind and body – specifically those interactions that give rise to our present stream of consciousness, our memories, and that can unite these two. Thus, the body plays a constitutive role in the formation of the self. The (...) upshot of this interpretation is that it can dissolve the problem of individuating mind that Boyle identifies. Briefly, the problem consists in Shepherd seemingly individuating minds in terms of their associated bodies and bodies in terms of the minds they are united with. My interpretation, however, allows to see that Shepherd neither wants nor needs to individuate the mind in isolation of the body and to read the passages, in which the problem seems to arise, as being about what makes living beings individual – with mind and body both playing a crucial role in this context. (shrink)

This book is conceived as an introductory text into the theory of syntactic and semantic information, and information flow.

Through modern driver assistant systems, algorithmic decisions already have a significant impact on the behavior of vehicles in everyday traffic. This will become even more prominent in the near future considering the development of autonomous driving functionality. The need to consider ethical principles in the design of such systems is generally acknowledged. However, scope, principles and strategies for their implementations are not yet clear. Most of the current discussions concentrate on situations of unavoidable crashes in which the life of human (...) beings is existentially affected. In this paper, we argue that ethical considerations should be mandatory for any algorithmic decision of autonomous vehicles, instead of a limitation to hazard situations. Such an ethically aligned behavior is relevant because autonomous vehicles, like any other traffic participants, operate in a shared public space, where every behavioral decision impacts the operational possibilities of others. These possibilities concern the fulfillment of a road-user’s safety, utility and comfort needs. We propose that, to operate ethically in such space, an autonomous vehicle will have to take its behavior decisions according to a just distribution of operational possibilities among all traffic participants. Using an application on a partially-autonomous prototype vehicle, we describe how to apply and implement concepts of distributive justice to the driving environment and demonstrate the impact on its behavior in comparison to an advanced but egoistic decision maker. (shrink)

Why are we still intrigued by Nietzsche? This chapter argues that sustained interest stems from Nietzsche’s challenge to what we might call the ‘staticism’ inherent in our ordinary experience. Staticism can be defined, roughly speaking, as the view that the world is a collection of enduring, re-identifiable objects that change only very gradually and according to determinate laws. The chapter discusses Nietzsche’s rejection of remnants of staticism in Hegel and Schopenhauer (1). It outlines why Nietzsche deems belief in any variant (...) of the staticist picture as problematic (2); and examines his adualistic-dialetheic stance towards, for example, first-person and third-person descriptions in the philosophy of mind (3). The chapter closes with a discussion of the contributions of "Nietzsche on Time and History". (shrink)

The Enhanced Indispensability Argument appeals to the existence of Mathematical Explanations of Physical Phenomena to justify mathematical Platonism, following the principle of Inference to the Best Explanation. In this paper, I examine one example of a MEPP—the explanation of the 13-year and 17-year life cycle of magicicadas—and argue that this case cannot be used defend the EIA. I then generalize my analysis of the cicada case to other MEPPs, and show that these explanations rely on what I will call ‘optimal (...) representations’, which are representations that capture all that is relevant to explain a physical phenomenon at a specified level of description. In the end, because the role of mathematics in MEPPs is ultimately representational, they cannot be used to support mathematical Platonism. I finish the paper by addressing the claim, advanced by many EIA defendants, that quantification over mathematical objects results in explanations that have more theoretical virtues, especially that they are more general and modally stronger than alternative explanations. I will show that the EIA cannot be successfully defended by appealing to these notions. (shrink)

Philosophers disagree whether composition as identity entails mereological universalism. Bricker :264–294, 2016) has recently considered an argument which concludes that composition as identity supports universalism. The key step in this argument is the thesis that any objects are identical to some object, which Bricker justifies with the principle of the universality of identity. I will spell out this principle in more detail and argue that it has an unexpected consequence. If the universality of identity holds, then composition as identity not (...) only leads us to universalism, but also leads to the view that there are no mereological atoms. (shrink)

In this paper I defend an intermediate position between the ‘bare mathematical results’ view and the ‘transmission’ view of mathematical explanations of physical phenomena (MEPPs). I argue that, in MEPPs, it is not enough to deduce the explanandum from the generalizations cited in the explanans. Rather, we must add information regarding why those generalizations obtain. However, I also argue that it is not necessary to provide explanatory proofs of the mathematical theorems that represent those generalizations. I illustrate this with the (...) bridges of Königsberg case. -/- . (shrink)

In this paper I argue that the idea of human dignity has a precise and philosophically relevant sense. Following recent works,we can find some important clues in the long history of the term.Traditionally, dignity conveys the idea of a high and honourable position in a hierarchical order, either in society or in nature. At first glance, nothing may seem more contrary to the contemporary conception of human dignity, especially in regard to human rights.However,an account of dignity as high rank provides (...) an illuminating perspective on the role it plays in the egalitarian discourse of human rights. In order to preserve that relational sense regarding human dignity, we can use the notion of moral status, towhich somemoral philosophers have paid attention in recent years.I explore the possibilities of the idea of moral status to better understand the idea of human dignity and its close relationship with human rights. (shrink)

The central aim of the present investigation is to shed light on Nietzsche’s understanding of happiness and a good life, starting from Nietzsche’s appropriation of Plato’s and Aristotle’s doctrine of a hierarchy of human beings and forms of life.

Thesis on metaphysics featuring Galen Strawson and Noam Chomsky. I discuss Strawsons' Materialism, panpsychism and the topic of reference. I compare Strawson's view with Chomsky's in relation to panpsychism, the nature of reference and the limits of human understanding by reviewing important historical events in the history of philosophy. I also cover some aspects of neuroscience to see if empirical evidence in any way contradicts the claims made by Strawson and Chomsky. I conclude by recasting the questions of metaphysics under (...) an epistemological framework. (shrink)

This article examines the role of citiziens, women, metics, and slaves in Magnesia, the new city Plato outlines in his "Nomoi".

It is observed that most development modalities employed over the years for achieving community development in Africa have not leaved up to expectation in terms of involving the majority of people in the quest for national transformation and development; rather, these modalities tend to complicate the very problems they are set out to solve. The situation is mostly like this because the adopted development strategies have not taken adequate cognizance the essence of effective communication methods and the importance of people’s (...) perspectives and peculiarities in these processes. Mostly, the so-called outsiders and experts in development matters who are physically and socially separated from the people think for them and about their development. This situation is inimical to genuine and sustainable development. It is important therefore to note that development can only be meaningful and sustainable when it is people generated; involving people’s real needs and their participation in the process of achieving them. It is at this point therefore that community theatre can come handy as it has the potentials to bring people together to discuss issues that disempowered them and participatorily proffer solutions to the negatives. Community theatre can be explored to work with rural and urban people; mostly the rural dwellers who are mostly disempowered. In view of this therefore, this paper posits that community theatre is a method of participatory communication towards achieving social change. (shrink)

Justice Across Ages offers an attractive account of justice between the young and the old that brings together three notable principles of age-group justice: complete-lives equality, relational equality, and prudence. Yet, the book says little about the fact that many of us live longer than others, and the little it does say casts doubt on whether lifespan inequality threatens justice as construed by the three principles. This essay argues, instead, that theories of justice between the young and the old should (...) not dispense with a conception of justice between different longevity groups. It concludes that we must be sensitive to lifespan variations when designing policies to promote justice across age groups. (shrink)

For Nietzsche’s hypothesis of a threat of nihilism to be intelligible, this chapter attributes to him at least three assumptions that underpin his philosophical project: (1) what there is, is becoming (and not being), (2) most (if not all) strongly believe in being, and (3) nihilism is a function of the belief in being. This chapter argues that Nietzsche held two doctrines of becoming: one more radical, which he believes is required to fend off nihilism, and one much more moderate—the (...) ontology of relations he develops under the label ‘will to power’. Based on the latter he attempts (but ultimately fails) to develop an ‘adualistic’—neither monistic nor dualistic—practice of thought, a ‘simultaneity-thinking’ ("Zugleich-Denken") that would no longer be subject to nihilism. (shrink)

The paper defends a version of Direct Reference for indexicals on which reference-fixing material (token-reflexive conditions) plays the role of an ancillary presupposition.

El trabajo consiste en una elucidación de los elementos que conforman el concepto de pena natural (poena naturalis) en el Derecho penal. Se puede caracterizar la pena natural como el daño o sufrimiento que recae sobre el autor de un delito, producto de la comisión del mismo, que debe ser descontado de la pena legal que ha de aplicársele. Si bien existe un mínimo acuerdo sobre esto, tanto en la jurisprudencia como en la doctrina penal se observan serios desacuerdos acerca (...) de los requisitos que se deben cumplir para reconocer que se está frente a una pena natural. Para elucidar los elementos, se utilizará el constructivismo conceptual de Ronald Dworkin, a fin de describir el desacuerdo y sus implicancias, reconocer los elementos principales de la pena natural y justificarlos bajo su mejor luz moral. ABSTRACT This study focuses on the clarification of the conceptual elements of poena naturalis in criminal law settings. The poena naturalis is the damage or suffering that falls on the convict for its commission. This damage must be deducted from the poena forensis to be applied. Although there is a minimum agreement about the concept of poena naturalis, in the jurisprudence and among legal scholars, there are serious disagreements about the elements of poena naturalis. To elucidate the elements, I will adopt Ronald Dworkin’s conceptual constructivism to describe the disagreement and its implications. At last, I will justify the main elements of the poena naturalis by their best moral light. (shrink)

Composition as Identity is the view that an object is identical to its parts taken collectively. I elaborate and defend a theory based on this idea: composition is a kind of identity. Since this claim is best presented within a plural logic, I develop a formal system of plural logic. The principles of this system differ from the standard views on plural logic because one of my central claims is that identity is a relation which comes in a variety of (...) forms and only one of them obeys substitution unrestrictedly. I justify this departure from orthodoxy by showing some problems which result from attempts to avoid inconsistencies within plural logic by means of postulating other non-singular terms besides plural terms. Thereby, some of the main criticisms raised against Composition as Identity can be addressed. Further, I argue that the way objects are arranged is relevant with respect to the question which object they compose, i.e. to which object they are identical to. This helps to meet a second group of arguments against Composition as Identity. These arguments aim to show that identifying composite objects on the basis of the identity of their parts entails, contrary to our common sense view, that rearranging the parts of a composite object does not leave us with a different object. Moreover, it allows us to carve out the intensional aspects of Composition as Identity and to defend mereological universalism, the claim that any objects compose some object. Much of the pressure put on the latter view can be avoided by distinguishing the question whether some objects compose an object from the question what object they compose. Eventually, I conclude that Composition as Identity is a coherent and plausible position, as long as we take identity to be a more complex relation than commonly assumed. (shrink)

This paper explores the role that Mary Shepherd's (1777–1847) acceptance of the so-called imago-dei thesis plays for her account of the human mind. That is, it analyses Shepherd's commitment to the doctrine that humans are created in the image of God, (see Gen. 1, 26–7) parts of which Shepherd quotes in Essays on the Perception of an External Universe (EPEU), 157, and the ways it informs her understanding of the human mind. In particular, it demonstrates how this thesis informs her (...) understanding of the cognitive and moral capacities of the human mind. In other words, I argue that her commitment to this thesis explains why she believes that human beings are capable of reaching the “higher acquirement of intelligence” and the “completion of virtuous habits” (EPEU 381). Thus, this paper highlights the relevance of Shepherd's theological assumptions to (the ever-growing number of) scholars interested in her understanding of the mind. (shrink)

The truth of a statement depends on the world in two ways: what the statement says is true if the world is as the statement says it is; on the other hand, what the expressions in the statement mean depends on what the world is like (for instance, on what conventions are in place). Each of these two kinds of dependence of truth on the world corresponds to one of the dimensions on the two-dimensional semantic framework, developed in the 1970’ (...) in the work of Evans, Kaplan, Kripke and Stalnaker. The introduction provides a systematic overview of the framework, the ideas of its earlier originators, recent developments and criticism. Finally, it gives a brief overview over the contributions to the volume. (shrink)

This article examines Nietzsche’s analysis of the phenomenology of agent causation. Sense of agent causation, our sense of self-efficacy, is tenacious because it originates, according to Nietzsche’s hypothesis, in the embodied and situated experience of effort in overcoming resistances. It arises at the level of the organism and is sustained by higher-order cognitive functions. Based on this hypothesis, Nietzsche regards the sense of self as emerging from a homeostatic system of drives and affects that unify such as to maintain self-efficacy (...) levels. He relies on the same hypothesis to explain the emergence of an ascetic moral system and its specific, interpretive-affective ‘mechanism of willing’. The article aligns Nietzsche’s account of agent causation with Albert Bandura’s self-efficacy studies and Antonio Damasio’s recent account of self-systems as homeostatic systems. (shrink)

La mal llamada “Conquista del Desierto” constituyó una serie de campañas militares ocurridas en el actual territorio patagónico argentino entre los años 1878 y 1885 cuyo resultado fue el asesinato, la violación y sometimiento a la esclavitud de diversos pueblos y comunidades indígenas. Este no fue un caso aislado, sino que se suma a una serie de ataques sistemáticos que han sufrido los indígenas en la Argentina. En los últimos años, a raíz del reclamo y las luchas de los pueblos (...) y comunidades indígenas, así como también de las organizaciones de derechos humanos, se han comenzado a juzgar algunos de estos hechos. En particular, la Masacre de Napalpí (1924) y la Masacre de La Bomba (1947) fueron los primeros que lograron respuestas judiciales favorables. En ambos se determinó que el accionar estatal era constitutivo de un genocidio y, por lo tanto, se debía resarcir a las comunidades actuales. Ahora bien, la Campaña del Desierto, al día de hoy, no tiene respuesta por parte del Estado. Teniendo presente este panorama, nuestro objetivo en este trabajo es reconstruir los diferentes problemas que enfrenta la posibilidad del reclamo judicial. Para ello, comenzaremos describiendo en qué consistió la Campaña del Desierto. Luego, explicaremos la noción de genocidio aplicado a hechos de injusticias históricas. Como tercer paso, reconstruiremos los casos jurisprudenciales que se han preocupado por genocidios indígenas ocurridos en el pasado. Con este panorama revelado, nos enfocaremos en los diferentes problemas jurídicos y políticos que surgen en los reclamos de justicia. (shrink)

Una Según una influyente línea interpretativa sostiene que la mejor ciudad polis ideal de Aristóteles debe ser considerada como un gobierno constitucionaluna politeia (πολιτεία). Son eruditos alemanes quienes adoptan esta lecturaEsta corriente predomina aún hoy entre los eruditos alemanes.. En este grupo hay que incluir a Martha Nussbaum en tanto que aboga por una “socialdemocracia aristotélicaEn tanto paladina de la “social democracia aristotélica”, Martha Nussbaum pertenece también a esta línea exegética ”. En oposición a tales interpretaciones, este ensayo defiende la (...) tesis que Aristóteles pertenece a la tradición de pensamiento político aristocrático. Esta tradición se remonta a Teognis, Heráclito y Platón y se inicia como una crítica dirigida tanto a la decadencia de la virtud aristocrática como cuanto al ascenso de valores democráticos ey egalitariosigualitarios. Este ensayo trabajo demuestra que Aristóteles concibe las diferentes formas de constitución como manifestaciones de distintas concepciones de la justicia distributiva. Aristóteles mantiene una clara preferencia por una concepción aristocrática de la justicia, y , por tantocomo consecuencia, por la aristocracia. La constitución de la mejor polis ideal que detalla en los libros VII y VIII de la Política debe entenderse como una “verdadera aristocracia” en la que los cargos políticos son distribuidos, según el mérito (κατ᾽ ἀξίαν), a los mejores ciudadanos entre los ciudadanos que sean los mejores desde el punto de vista moral e intelectualtanto moral como intelectualmente hablando. Aristóteles, pensamiento político aristocrático, justicia distributiva, aristocracia, mejor poli, sEstado ideal . (shrink)

En la literatura jurídico penal, el arrepentimiento cobra relevancia en un lugar específico: la condena, más precisamente, en la determinación de la pena del sujeto que ha sido encontrado responsable por la comisión de un delito y que, a su vez, se encuentra arrepentido por su accionar. Desde la concepción comunicativa del castigo, en este trabajo contestaré las siguientes preguntas: ¿El arrepentimiento significa un menor reproche penal o es indiferente para la determinación de la pena? en caso de que implique (...) un acercamiento al castigo mínimo establecido en la legislación ¿Cuándo es razonable que esto suceda? (shrink)

This volume presents new essays exploring important aspects of Nietzsche's philosophy in connection with two major themes: mind and nature. A team of leading experts address questions including: What is Nietzsche's conception of mind? How does mind relate with the nature? And what is Nietzsche's conception of nature? They all express the thought that Nietzsche's views on these matters are of great philosophical value, either because those views are consonant with contemporary thinking to a greater or lesser extent or because (...) they represent a rich alternative to contemporary attitudes. (shrink)

The main aim of this article is to reflect on the impact of biases related to artificial intelligence (AI) systems developed to tackle issues arising from the COVID-19 pandemic, with special focus on those developed for triage and risk prediction. A secondary aim is to review assessment tools that have been developed to prevent biases in AI systems. In addition, we provide a conceptual clarification for some terms related to biases in this particular context. We focus mainly on nonracial biases (...) that may be less considered when addressing biases in AI systems in the existing literature. In the manuscript, we found that the existence of bias in AI systems used for COVID-19 can result in algorithmic justice and that the legal frameworks and strategies developed to prevent the apparition of bias have failed to adequately consider social determinants of health. Finally, we make some recommendations on how to include more diverse professional profiles in order to develop AI systems that increase the epistemic diversity needed to tackle AI biases during the COVID-19 pandemic and beyond. (shrink)

The following considerations concern modelling Belief Dynamics (BD) not just in the sense of a formalization, but rather in the sense of building a computational model and implementing the corresponding data structures and algorithms of recomputing beliefs. The purpose of such a project is to illustrate some ideas about belief changes in a Web of Beliefs (WoB) to explore and deepen one's understanding of belief changes by trying to implement or improve corresponding algorithms.

Scholars have long recognized the existence of myriad widespread deep disagreements on values, justice, morality, and ethics. In order to come to terms with such deep disagreements, resistant to rational solution, this article asserts the need for developing an ethics of disagreement. The reality that theoretical disagreements often turn into practical conflicts is a major justification for why such an ethics is necessary. This paper outlines an ethics of deep disagreement that is primarily conceived of as a form of virtue (...) ethics. Such an ethics asks opposing parties in moral and intellectual conflicts to acknowledge that (a) deep disagreements exist, (b) opposing positions should be recognized as worthy of respect, and that (c) one should seek dialogue and mutual understanding. This ethical approach conceives of toleration as a moral and political virtue and presents an argument for toleration based on deep disagreements. (shrink)

This chapter provides summaries of the chapter of this book and introduces the major themes and debates addressed in the volume. Discussed are Nietzsche’s metaphysics; his philosophy of mind in light of contemporary views; the question of panpsychism of Beyond Good and Evil 36; the rejection of dualism in favour of monism, in particular a monism of value; Nietzsche’s positions on consciousness and embodied cognition in light of recent cognitive science; a conception of freedom and agency based on an intrinsically (...) motivating; embodied sense of self-efficacy; a Nietzschean account of valuing understood as drive-induced affective orientations of which an agent approves; the idea of ressentiment conceived as a process of intentional, not reflectively strategic, self-deception about one’s own conscious mental states; and a defence of a Nietzschean naturalism. (shrink)

The bridges of Königsberg case has been widely cited in recent philosophical discussions on scientific explanation as a potential example of a structural explanation of a physical phenomenon. However, when discussing this case, different authors have focused on two different versions, depending on what they take the explanandum to be. In one version, the explanandum is the _failure_ of a given individual in performing an Eulerian walk over the bridge system. In the other version, the explanandum is the _impossibility_ of (...) performing an Eulerian walk over the bridges. The goal of this paper is to show that only the latter version amounts to a real case of a structural explanation. I will also suggest how to fix the first version, and show how my remarks apply to other purported cases of structural explanations. (shrink)

Nietzsche's thought has been of renewed interest to philosophers in the Anglo-American philosophical community as well as to philosophers of a more phenomenological and hermeneutic background. The volume aims to appeal to both communities of scholars as it seeks to deepen the growing interest and appreciation of Nietzsche's contribution to our understanding of the mind. The 16 essays by leading Nietzsche scholars examine Nietzsche's understanding of consciousness and investigate its continuities with current developments in philosophy of mind, neuroscience, neuroethics, psychology, (...) linguistics, and metaphysics. Recent work in philosophy of mind emphasises non-reductive approaches to consciousness and self-consciousness. The mental is understood as always already embodied as well as situated or embedded in and emerging from a complex system. Nietzsche's thoroughly naturalistic philosophy has received renewed attention as it challenges any reductivist attempt to understand the mental exclusively as a physical phenomenon using the methods of the natural sciences. His understanding of nature and the physical, informed by but not reducible to the natural sciences of his time, is highly idiosyncratic. It posits the mental at several levels, from unconscious and proto-conscious drives, affects and emotions, to reflective, higher-order conscious states, intentionality and language. (shrink)